A safra 2021/22 de amendoim em São Paulo está estimada em 589,2 mil toneladas, um aumento de 4,9% em relação à temporada anterior, segundo o 1º Levantamento da Safra de Grãos para o período, publicado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Também houve aumento de 4,2% na estimativa de área plantada, com 159,8 mil hectares no fechamento do ciclo.

O estado paulista é o maior produtor nacional de amendoim, que funciona como uma opção de rotação da cultura com cana-de-açúcar e pastagens, resistindo às pragas, além de contribuir para diminuir a quantidade de infestações e melhorar a qualidade dos nutrientes no solo. Os principais polos de cultivo são as regiões da Alta Mogiana (Ribeirão Preto, Dumont, Jaboticabal e Sertãozinho) e Alta Paulista (Tupã e Marília).

Novo curso do SENAR-SP

Quem estiver interessado em ingressar nessa área pode buscar no SENAR-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo) o curso “Cultivo de Amendoim”, oferecido por meio dos sindicatos rurais do estado. Para quem pensa em gerar renda a partir do grão, o programa de “Uso de amendoim na gastronomia” acaba de ser lançado.

O Sindicato Rural de Ibitinga e Tabatinga, em parceria com Sistema FAESP/SENAR-SP, é um dos que irá oferecer este curso agendado para 21 a 22 de outubro. O objetivo do programa é ensinar a preparar pratos com o amendoim, valorizando a cultura agropecuária e resgatando hábitos alimentares.

Embora a principal forma de consumo do amendoim seja em grãos, torrados ou cozidos, a farinha de amendoim é altamente proteica e pode ser utilizada de várias maneiras, sobretudo na panificação e confecção de doces e salgados. No processamento industrial os grãos podem ser usados para obtenção de óleo e farelo, no ramo de conservas e na indústria farmacêutica. Mas as características do grão de amendoim é que o podem levar a ter um papel mais central na alimentação mundial. A qualidade do seu óleo é superior à do azeite de oliva, o que pode ajudar na prevenção de doenças cardíacas. Além disso, os grãos têm grandes concentrações de vitamina e de proteína, podendo substituir a carne em países onde há escassez.

Fonte: SENAR-SP