Conheça as 5 pragas agrícolas mais difíceis de combater

Pragas agrícolas são organismos que prejudicam a produção da lavoura, podendo abranger insetos, doenças e plantas daninhas

Conheça as 5 pragas agrícolas mais difíceis de combater

Pragas agrícolas são organismos que prejudicam a produção da lavoura, podendo abranger insetos, doenças e plantas daninhas. Cada uma delas representa ameaças à atividade do homem do campo, com maior ou menor grau de dificuldades para serem encaradas. Nesse post, vamos listar as 5 pragas agrícolas mais difíceis de combater. Confira logo abaixo:

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Para quem trabalha com milho, essa praga pode acarretar prejuízos de até 500 milhões de dólares por ano. O inseto apresentou resistência ao metomil, inseticida bastante utilizado no combate ao problema. Agora, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) tem sido recomendado para controlar a lagarta-do-cartucho.

Percevejo Marrom (Euschistus heros)

Essa é uma das pragas mais recorrentes na soja, tendo resistência a produtos que contenham como ingredientes ativos organofosforados ou ciclodienos. Para livrar a propriedade do inseto, é necessário fazer um mapa de danos para aplicação de defensivos apenas nas áreas prejudicadas.

Caruru-palmeri (Amaranthus palmeri)

Planta daninha de crescimento rápido, essa espécie pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes. Estima-se que tem potencial de reduzir a produtividade de lavouras de soja, milho e algodão em até 90%. No Brasil, já foi identificado que possui resistência múltipla ao glifosato (inibidor da EPSPs) e aos inibidores da ALS (como clorimuron e diclosulam).

Helicoverpa armigera

Praga polífaga, a lagarta se alimenta de várias culturas, como feijão, soja, milho, algodão, café e citros, para citar alguns exemplos. O manejo pode ser feito pelo uso de plantas resistentes Bt (sempre utilizando área de refúgio), rotação de culturas, vazio sanitário e o MIP.

Ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi)

Embora não seja totalmente confirmado, há casos de falta de sensibilidade do fungo causador da doença aos inseticidas carboxamidas. Mas, no Brasil, já foi constatada menor sensibilidade de desse fungo aos fungicidas estrobilurinas e triazóis. Para ajudar no combate à doença, é muito necessário respeitar o vazio sanitário da soja.

Fonte: Aegro

Notícias Relacionadas:

SENAR-SP oferece curso de florestamento para proteção de APP

SENAR-SP oferece curso de florestamento para proteção de APP

Curso destaca importância ecológica, socioeconômica e legal da proteção das APPs, além dos benefícios à produção agrícola

FAESP comenta alta nos custos da produção de leite

Coordenador da Comissão de Bovinocultura de Leite da entidade, Wander Bastos deu entrevista exclusiva ao Mercado & Companhia

São Paulo deve receber 50 milímetros de chuva no próximo fim de semana

Chuvas voltam a SP a partir do meio da semana

Frente fria trará precipitações pelo oeste e sul do estado de São Paulo