Pangasius: confira os mitos e verdades sobre a produção do peixe
Espécie asiática é alvo de fake news, que prejudicam os piscicultores e desinformam o consumidor

Na última semana, nossa equipe de reportagem destacou a produção de peixe panga como opção lucrativa para quem deseja ingressar na piscicultura, especialmente o pequeno produtor. Conforme os especialistas ouvidos na matéria – que você pode ver clicando aqui –, em viveiro escavado, é possível conseguir até 200 toneladas com apenas 1 hectare.
Porém, para quem já trabalha com o cultivo de pangasius, é comum lidar com informações falsas que menosprezam essa espécie de origem asiática, incluindo seus hábitos alimentares até a qualidade da carne. E esse tipo de fake news acaba por prejudicar a classe de produtores, assim como pode desinformar o consumidor e afastá-lo do mercado.
“Toda vez que chega algo novo, pode ser qualquer espécie de animal ou qualquer produto, existe uma resistência. Acho que é uma característica do brasileiro, é uma característica do ser humano. Enquanto você não conhece, você desconfia do desconhecido. Então essa grande rejeição pode ser por conta disso”, avalia a pesquisadora Luciana Dias.
Contudo, Dias questiona o preconceito que vem se formando: “Se o exótico é sempre bastante discutido, denegrido até em algumas situações, o que seria da nossa aquicultura se não tivéssemos os exóticos como carros-chefes do país, tendo como grande exemplo a tilápia e os camarões? Eles não são nativos, eles não são originários do Brasil”.
Abaixo, pedimos ao presidente da Câmara Setorial do Pescado-SP, Martinho Colpani, para desvendar de vez os mitos e verdades sobre o peixe panga. Confira com exclusividade:
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